sexta-feira, 12 de dezembro de 2014




VOCÊ TEM MEDO DO “BRANCO” NA HORA DE ESCREVER? (Parte 1)
Você não consegue ter ideias na hora de escrever? Acha que vai dar um branco? Tem medo do que as pessoas vão falar? Tem receio de não conseguir desenvolver um tema em uma reunião? Pergunta-se: e se eu tiver muitos erros??? Vão me corrigir em VERMELHO!!!!!!!

Mas hoje você ficará sabendo como vencer essas barreiras.
O que pode ter causado esses medos foi ausência de estímulos por parte dos pais e professores (principalmente desses, pois a maioria dos professores cobra, por meio de provas, a leitura extraclasse).
Ou mesmo você não sabe por que não gosta de ler ou por que não gosta de escrever.
Na minha trajetória como educadora, observei que a escola se preocupa muito mais com o princípio da realidade do que com o princípio do prazer, pois dominada pelos critérios de utilidade e produção e inserida em uma sociedade consumista, ela quer ir direto ao assunto: há uma pressa incrível para tudo. E a educação não foge dessa regra, ela é tão apegada ao princípio da realidade que torna tudo muito difícil para os alunos: “Escola foi feita para aprender e não para brincar”. Há tantas críticas que surgem certos trocadilhos quando se fala em cartilhas de alfabetização: “Caminho Suado”, em vez de Caminho Suave; “No reino da tristeza” em vez de No reino da alegria etc. Concebe-se a aprendizagem e o ensino unicamente como fontes de desprazer.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Como você usa o conhecimento que tem?


segunda-feira, 31 de março de 2014

O poder da palavra (Adélia Prado)


"Pelo poder da palavra podemos navegar com as nuvens, visitar as estrelas, entrar no corpo dos animais, fluir com a seiva das plantas, investigar a imaginação da matéria, mergulhar no fundo de rios e mares, passear pelos espaços da literatura, da arte, da filosofia, dos números, das ciências; lugares onde o corpo nunca poderia ir, sozinho..." (Adélia Prado)

domingo, 23 de março de 2014

USO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM FRASES


Pronome demonstrativo? O que é isso?
É porque ele demonstra, mostra a posição, o lugar que uma palavra citada ou a citar se encontra na frase.
 
Os pronomes demonstrativos estão sempre presentes nos textos de todos os níveis socioeconômicos e também nas nossas conversas cotidianas. Por isso, em textos escritos, seu uso deve ser feito com um critério. Para maior clareza no estudo dos pronomes citados, use a tabela abaixo:


Pronomes

Espaço (lugar)

Tempo

Citações

Este, esta, isto

Aqui

Presente

Apresentam um elemento

Esse, essa, isso


Passado recente ou futuro

Retomam um elemento

Aquele, aquela, aquilo

Ali, lá, acolá

Passado remoto

-o-

Em relação ao ESPAÇO (lugar), usamos:

1- este, esta, isto, para representar qualquer elemento que esteja próximo da pessoa que fala;
2- esse, essa, isso, para elemento que esteja próximo da pessoa com quem se fala;
3- aquele, aquela, aquilo, para elemento distante de ambos.

Por exemplo:
Comprei ESTE livro na livraria da faculdade. Onde você comprou ESSE seu?
Dê-me ESSA caneta, que é minha, e não sua.
Sabe AQUELES óculos que estão sobre a mesa do professor? São meus.

Em relação a citações orais ou escritas, usamos ESSE, ESSA, ISSO para retomar um elemento ou uma frase anterior. Por exemplo:
O álcool é prejudicial à saúde; ISSO já foi comprovado cientificamente.

Usamos ESTE, ESTA, ISTO para apresentar um elemento ou uma frase que será escrita ou falada. Por exemplo:
Preste atenção a ESTAS palavras: O álcool é prejudicial à saúde.

Se o pronome demonstrativo estiver retomando o substantivo imediatamente anterior, deveremos usar ESTE, ESTA ISTO. Por exemplo:
O fumo é prejudicial à saúde; ESTA deve ser preservada.

Perceba que o pronome ESTA está retomando o substantivo "saúde", que está imediatamente anterior a ele. Outro exemplo:
Carlos, não se envolva com os funcionários da empresa em que trabalha o nosso vizinho; aliás, nem com ESTE você deve envolver-se.


 
(Adaptado de Dílson Catarino, especial para Fovest Online)


















 








 

































 



Leiam o texto de Neil Gaiman "Por que nosso futuro depende de bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado". Uma parte dele:
"Eu acredito que temos uma obrigação de ler por prazer, em lugares públicos e privados. Se lermos por prazer, se outros nos virem lendo, então nós aprendemos, exercitamos nossas imaginações. Mostramos aos outros que ler é uma coisa boa."
Disponível em:
http://indexadora.wordpress.com/2013/10/17/neil-gaiman-por-que-nosso-futuro-depende-de-bibliotecas-de-leitura-e-de-sonhar-acordado/

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

CURSO: Novo acordo ortográfico: teoria e prática


NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: TEORIA E PRÁTICA
 
Os objetivos deste curso são:
1) expor ao participante, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), que entrará em vigor em janeiro de 2016;
2) discutir a teoria gramatical referente à ortografia, com base na análise de textos com suportes diferentes de leitura como jornais, revistas, músicas, cartazes etc., e, por último,
3) incentivar os participantes a dominar as ideias contidas em cada um dos tópicos abordados e a confrontá-las com experiências paralelas no ambiente de trabalho.
 
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada.

MODOS DE VER


Olhar é um ato de escolha. Ver precede as palavras. A criança olha e reconhece, antes mesmo de poder falar.

Mas existe ainda outro sentido no qual ver precede as palavras: o ato de ver que estabelece nosso lugar no mundo circundante. Explicamos esse mundo com palavras, mas as palavras nunca poderão desfazer o fato de estarmos por ele circundados. (...) A maneira como vemos as coisas é afetada pelo que sabemos ou pelo que acreditamos. Contudo, essa visão que chega antes das palavras, e que quase sempre nunca pode ser por elas descrita, não é uma questão de reagir mecanicamente a estímulos.

 (...) Nunca olhamos para uma coisa apenas; estamos sempre olhando para a relação entre as coisas e nós mesmos. Nossa visão está continuamente ativa, continuamente em movimento, continuamente captando coisas num círculo à sua própria volta, constituindo aquilo presente para nós do modo como estamos situados. Olhar é um ato de escolha. (BERGER, J. Modos de ver. RJ: Rocco,1999, p.9-11)